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Lançamentos de Livros

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Dia 01/10/2018

Horário 18:30 às 19:30

Local: Auditório Alexandre Borges (UFRR)

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Livro: A face oculta da Venezuela: do controle operário da produção à hegemonia de Chávez

Autor: Fernando Sérgio Damasceno 

Editora: ILAESE

Ano: 2015

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A experiência do controle operário na PDVSA foi fugaz, porém, um dos momentos heroicos da resistência da classe trabalhadora venezuelana. Este livro relata esta história com o rigor e a minúcia de quem sabe que a luta deixou lições preciosas que não podem ser perdidas. Merece ser lido para que se possa compreender a grandeza do que foi a situação revolucionária na Venezuela no início do século XXI.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Livro: A Festa do Divino Espírito Santo: religiosidade e cultura popular no Guaporé

Autor: José Willians Simplicio da Silva

Editora: Prismas

Ano 2018

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A Festa do Divino Espírito Santo: religiosidade e cultura popular no Guaporé é resultado de um trabalho histórico desenvolvido junto ao Programa de Mestrado em História e Estudos Culturais da Universidade Federal de Rondônia. A festividade é uma expressiva manifestação religiosa das populações do Vale do Guaporé e acontece anualmente, desde 1894, sendo uma prática cultural de descendentes quilombolas naquela espacialidade, trazida pelos negros vindos de Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso, para atender os anseios religiosos e as sociabilidades que marcam as formas de ser, conceber e estar no mundo dessas populações.

Nesse intento, o livro se propõe a mostrar as experiências sociais e práticas ritualísticas culturais que ensejam e dão significado à festa do Divino, bem como discutir acerca dos símbolos do festejo (Coroa, Cetro, Bandeira e Mastro), que, aos olhos dos devotos, revelam-se sagrados e fazem da festa uma importante expressão das culturalidades amazônicas. Outrossim, é oportuno mencionar que o universo plural e multifacetado que a festa do Divino apresenta, seja como símbolo religioso de devoção popular para atender os anseios religiosos dos devotos do Guaporé, seja na forma das tensões, conflitos, negociações, atitudes e comportamentos presentes nesta celebração religiosa coletiva, tem contribuído decisivamente para se pensar essas manifestações. Portanto, entende-se que a busca por conhecer o campo das religiosidades, das crenças, do patrimônio imaterial de um povo, é fundamental, no sentido de compreender não somente como se estruturam as relações sociais, mas também como é forjada a construção de identidades dentro dos grupos que fazem e ritualizam a festa.

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Livro: Direitos territoriais indígenas: uma interpretação intercultural

Autor: Julio José Araujo Junior

Editora: Processo

Ano: 2018

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A obra “Direitos territoriais indígenas: uma interpretação intercultural”, fruto da dissertação de mestrado Julio José Araujo Junior na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pretende oferecer novos contornos a interpretação dos direitos territoriais indígenas. Para o autor, que é procurador da República com atuação na matéria indígena, é necessário criar condições favoráveis a um diálogo efetivo com os grupos culturalmente diferenciados. Nesse sentido,  a obra busca potencializar interpretações constitucionais que garantam o efetivo respeito e consideração aos povos indígenas do passado e do presente, sem deixar de reconhecer a importância de teorias que até hoje foram muito adotadas, como a do indigenato, e certas conquistas da modernidade.  A definição pela interculturalidade procura contestar as feridas coloniais e criticar uma visão monolítica da propriedade, acionando-se o art. 5º, XXII, da Constituição Federal para garantir os direitos territoriais indígenas. Tal compreensão deve ser ativada na disputa entre propriedade, sendo que o texto constitucional fez uma opção clara pela prevalência da indígena (art. 231, § 6º). Além disso, na concretização desses direitos, devem ser considerados fatores como a permanente desvantagem sistemática dos povos indígenas, que legou a eles uma cidadania de segunda classe, e a imprescindibilidade de construção de vias participativas. O livro conta com prefácio do professor titular da UERJ Daniel Sarmento, que orientou o autor na dissertação. Para Sarmento, a obra é o que se escreveu de melhor no Brasil sobre os direitos dos povos indígenas. Entre as qualidades da obra, o professor da UERJ destaca a interdisciplinaridade. “Trata-se de um estudo de direito constitucional, mas que recorre com frequência e propriedade a outras disciplinas, especialmente à filosofia política, à história e à antropologia. A interdisciplinaridade é sempre enriquecedora na seara constitucional. Na matéria indígena, porém, ela é mais que isso: é indispensável. Julio valeu-se muito bem da interdisciplinaridade, recorrendo às melhores fontes, não para mostrar erudição, mas para bem construir seus argumentos. E foi generoso com o leitor, ao “traduzir” para os não iniciados as construções e jargões de outros saberes, tornando fluida a leitura do texto”, afirma. Outro ponto destacado é a qualidade do texto. “É claro, fácil de ler, saboroso, apesar da complexidade do tema e da densidade da elaboração teórica que apresenta. Há passagens belíssimas, poéticas até, que revelam verdadeiro talento literário”, afirma. Por fim, Sarmento ressalta a coragem da obra, escrita com a razão, mas também com muita paixão. “Uma coragem que fez o autor não se curvar diante do argumento de autoridade. A jurisprudência do STF em matéria indígena, por exemplo, é criticada com veemência. Julio não finge neutralidade. Ele tem lado, que é o da defesa dos direitos territoriais dos índios do Brasil. Porém, o engajamento não torna o texto em nenhum momento panfletário ou simplificador. O autor não tenta escamotear a complexidade dos conflitos que analisa, mas parte dela para construir soluções para os direitos territoriais dos povos indígenas que, conquanto ousadas e criativas, são profundamente coerentes com a ordem constitucional brasileira e com o direito internacional dos direitos humanos”, elogia.

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04/10/2018

16:00 às 18:00

Auditório Alexandre Borges (UFRR)

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Livro: Coleção Nuances da Fé: Associações religiosas leigas nas Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX

Organização: Monalisa Pavonne Oliveira e Maria Clara Caldas Soares Ferreira

Editora: Clio Gestão Cultural

Ano: 2015

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A obra “Nuances da fé – associações religiosas leigas nas Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX” reúne egressos e doutorandos, em fase de conclusão dos Programas de Pós-graduação em História das universidades federais de Minas Gerais. Os artigos são  pesquisas focadas nas associações religiosas de leigos que outrora foram muito ativas na capitania e posteriormente Província de Minas Gerais.

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Livro: "Em Benefício do Povo": Obras, Governo e Sociedade na Cidade Colonial

Organização: Jorun Poettering e Gefferson Ramos Rodrigues

Editora: Mauad

Ano: 2016

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Muitas cidades coloniais precisaram erguer fortificações, fontes, pontes e outras obras públicas para o bem-estar de seus moradores, mas isso nem sempre se deu de maneira pacífica. Aqueles que decidiam sobre o planejamento e as construções detinham o potencial para influenciar a sua realização, segundo os seus próprios interesses. O fato de a maioria das construções ter sido reprodução de modelos criados pelas e para as sociedades europeias, com necessidades diferentes das coloniais, reforçou ainda mais o ímpeto dos diversos atores de renegociar as obras urbanas e adaptá-las às realidades locais. Neste livro a análise histórica das obras urbanas é tomada como ponto de partida para investigar a situação das populações e dos governos dessas cidades. 
A abordagem global do livro exemplifica a variedade das opções efetivadas a partir do padrão urbano original. Ao lado de várias contribuições sobre cidades coloniais na América Portuguesa, esta coletânea inclui estudos sobre cidades na América Espanhola, América Inglesa e Ásia Holandesa.

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Livro: História e Antropologia: conexões do tempo presente

Organizador: Eduardo Gomes da Silva Filho

Editora: Casa Leiria

Ano:2018

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O estudo acerca dos povos indígenas durante os dois últimos séculos, vêm passando por profundas transformações, principalmente a partir das reivindicações sociais de determinados grupos étnicos. Nesse sentido, questões como o contato com esses grupos, descortinam as emergências de novas etnogêneses. A história desses povos, via de regra, foi contada pelo colonizador, mas esta obra procura inverter essa perspectiva, na medida em que abre espaço para as análises tanto de historiadores e antropólogos, e, acima de tudo, em determinadas passagens, do próprio índio. Outrossim, muitas das temáticas discutidas nessa obra, encontram ressonância em demandas históricas dos povos tradicionais, sobretudo no tocante do direito à educação, políticas sociais e direitos constitucionais.evidenciar o que muitos estudiosos definem atualmente como “Nova História Indígena”. Isso pode ser observado em textos que trazem à tona análises documentais, relatos orais, entrevistas e materiais etnográficos. Entre outros aspectos abordados, também podemos destacar a valorização das línguas indígenas, memórias e narrativas orais, tanto como fonte, quanto metodologia. A perspectiva interdisciplinar entre a História e a Antropologia é um diferencial na interlocução do processo de análise desta obra, pois nos auxiliam no olhar da convergência teórica e metodológica dos conceitos empregados a partir da cosmovisão de cada autor. Nesse sentido, a emergência de um protagonismo indígena categoriza-se como uma tônica pertinente e necessária ao momento histórico em que vivemos. Isso pode ser evidenciado ao longo das últimas décadas, tanto pelos movimentos etnopolíticos, quanto pela atuação das agências indígenas. Portanto, às formas de organização e resistência indígena, são parte fundamental deste processo, que vislumbra uma forte ressignificação cultural, além de emergir o protagonismo indígena, que há tanto tempo foi “invisibilizado” pelo colonizador. É a partir desde cenário, que a Nova História Indígena fortalece tais conexões, principalmente sob à luz de uma etno-história. A relevância social de cada pesquisa apresentada nesta obra, constitui-se como uma profícua contribuição à História indígena do tempo presente, não apenas pelo fato da qualidade de cada texto, mas pelas análises apresentadas a partir de pesquisas empíricas e trabalhos etnográficos. Portanto, a coletânea de textos que por ora apresentamos aos caríssimos leitores, constituem-se como contribuições indeléveis ao campo da História indígena do tempo presente, a partir das reflexões necessárias entre a História e a Antropologia, partindo da evidenciação do protagonismo indígena, como um caminho crível a ser seguido, discutido, problematizado e, acima de tudo, respeitado!

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Livro: Coletânea Historiando: Aprendendo na ação.

Organizadores: Djane Martins, Herika Souza do valle e Socorro Magalhães de Sousa

Editora: Looz Comunicação

Ano: 2018

 

Esta obra é resultado de uma compilação de atividades produzidas por alunos do 6º ano para a Feira de Ciências Escolar na E. E. Hildebrando Ferro Bitencourt, em Boa Vista, Roraima no ano letivo de 2016, a qual teve como tema “A ciência alimentando o Brasil”, definido para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Diante do tema, a professora do componente curricular História, Herika Souza do Valle, elabora o Projeto de Aprendizagem Historiando: da História em Quadrinhos à Iniciação Científica o qual objetivou levar aos alunos estudar e comparar as Civilizações da Antiguidade Oriental dando ênfase aos principais alimentos cultivados, suas contribuições e como teria chegado até ao Brasil no decorrer do tempo. Foi e é uma tentativa ousada e inovadora de sair da zona de conforto para a de confronto, pois se conhecer é bom, conhecer de maneira prazerosa e significativa, é bem melhor. E quem sabe, essa coletânea possa, e esse é nosso desejo, que demais escolas e professores possam usá-la e abusá-la. 

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